domingo, 19 de agosto de 2012

NOS BAILES DA VIDA


NOS BAILES DA VIDA

Ainda que estejamos vivendo um tempo onde a sociedade aceita melhor  o pensamento e posicionamento individual, para um homem, às vezes, ainda  é difícil confessar certas paixões. Mas confesso tenho muitas paixões, sim. E de nenhuma delas me envergonho. Sou apaixonado pela vida (logo, fica claro o quanto  sou absolutamente apaixonado por Deus). Sou apaixonado pelos meus pais e irmãos (embora, talvez nunca tenha dito isto a eles). Sou apaixonado pela minha esposa (companheira, amante, parceira, cúmplice até e que ainda se mostrou uma mãe fantástica). Sou apaixonado pelos  meus filhos (que, para mim, são a razão de tudo). Também por meu trabalho, meu time do coração e alguns amigos que me são muito caros.
Agora, a paixão que me parecia ser a mais difícil de confessar (e que entendo hoje ser uma grande bobagem minha) era a paixão pela dança (paixão inclusive compartilhada pela minha parceira). Verdade. Eu e minha esposa somos apaixonados pela dança (bolero, samba, chá-chá-chá, forró, etc).
Por conta da necessidade de criar nossos filhos, ficamos, como muitos casais também ficam, por muito tempo afastados e até achávamos que não haviam mais lugares para que pudéssemos exercitar esta nossa paixão – a dança de salão.
O tempo passou, nossos filhos cresceram, e eu e ela decidimos então procurar lugares (e pessoas) que também compartilhassem desta mesma paixão. Mas onde? Será que ainda havia os bailes desta natureza? E, acreditem, há. Achamos. E para nossa surpresa deparamo-nos com lugares ótimos, ambientes ótimos, pessoas ótimas. Aqui em Sorocaba, em São Roque, em Itu, em Salto, em Indaiatuba, em Porto Feliz, Jundiaí, São Paulo, Tietê, Piracicaba, etc.
Vale dizer: a “geração saúde” também acolheu a dança de salão. De fato, hoje uma nova geração de moços (de 15, 20, 30, 40, 50, 60, 70 e 80 anos) se une na dança de salão, tornando o baile não simplesmente  um lugar onde se vai para encontrar “uma mulher e/ou um homem”; a dança de salão, hoje, é muito mais do que isto; pode (e deve) ser encarada como uma forma de atividade física saudável (e diga em ambientes sem fumaça de cigarro, graças a Deus e a Lei, principalmente), proporcionadora  da união de pessoas (casais, filhos  e  amigos). Aliás, é importante registrar que é muito comum nestes espaços encontrar mães dançando com seus filhos, pais com suas filhas e irmão com suas irmãs, tudo a mostrar o tanto que isto é importante até para a reaproximação familiar.
Portanto, esta missiva é para todos; mas é principalmente para aqueles que, como eu, desconhecem que há sim espaços muito acolhedores, para se ir com a esposa, levar seus filhos, ir com os amigos e passar horas de alegria, descontração, além de uma atividade física e mental fantástica.

EZIO VESTINA JUNIOR

Nenhum comentário:

Postar um comentário